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Saturday, December 31, 2005

Bye 2005

Ultimo blog do ano.

Noite passada foi briga com o Adriano. Ele acordou la sua costumeiras vezes, tomou agua, leite e com um pouco de resistencia ainda voltou a dormir. No meio da noite ele resolveu insistir um pouco mais; acordou, chorou e eu tentei faze-lo dormir sem muito resultado. Resolvemos, eu e Ju, que o deixariamos chorar um pouco, ver se ele cansava e dormia. Quem cansou primeiro fomos nos. Ju levantou e tentou faze-lo dormir, depois de uns bons vinte minutos eu finalmente ouvi silencio, mas foi so a Ju voltar pra cama e se cobrir que o bichinho levantou e comecou a chorar novamente. Dizia Bah-Bah bem alto e em bom tom. Ele tambem esta com o costume agora de atirar a chupeta no chao, com forca, pra fazer mais efeito. Pra nao ficar sem dormir resolvi traze-lo pra nossa cama, que eh o que ele queria desde inicio. Ou seja, mais uma vez o bichinho ganhou a briga.
O problema de traze-lo pra nossa cama eh que ele nao para. Dormir entre a Ju e eu nao eh suficiente, ele se vira ate ficar atravessado na cama, geralmente com a cabeca me precionando as costas e os pes no rosto ou peitos da Ju. E neste mexer constante, acaba me empurrando pra fora ou pros pes da cama. chega uma hora, geralmente la pelas seis da manha, onde eu desisto e levanto. Se ele percebe, fica todo feliz e abre o maior sorriso pedindo colo e quer descer pra sala comigo.
Assim, com os cabelos em pe, comecamos um outro dia, o ultimo deste ano.

Juliana trabalha hoje. O dia esta bonito, ensolarado e bem menos frio que os dias anteriores.

Eu resolvi dar aos meninos a dose de mundo la fora que eles tanto gostam, logo cedo. Resolvi leva-los na biblioteca de Woking, que eles adoram e um dos poucos refugios cobertos que temos no inverno. Parece uma tarefa simples, mas as vezes os dois ficam foram de controle na biblioteca, com o Adriano geralmente fugindo da ala das criancas e se aventurando, correndo para a secao dos adultos, que me olham com olhar de reprovacao disfarcada enquanto corro entre as estantes procurando pelos meninos.

Hoje eles estavam estranhamente comportados e nao me causaram nenhum stress. Luca inclusive quiz ficar pouco e depois de selecionarmos os livros que levariamos e pegar um video pra ele, so pedia pra ir embora. Adriano estava se divertindo bem mais, tendo encontrado uma menininha da idade dele, corria e falava feito louco com sua nova amiguinha. Como haviamos ido cedo, nao havia muita gente na biblioteca e eu nao me senti incomodado por nao ter que ver outras pessoas incomodadas.

Dali eu pedi ao Luca pra ir ao Shopping comigo, ja que haviamos ido ate a cidade e com o estacionamento pago pelo minimo de uma hora. Entramos em uma loja de jogos eletronicos, pois eu queria verificar o preco do Playstation. Em poucos minutos ouvi um barulho enorme de uma pilha de jogos que caiu no chao. Corri pra ver se era coisa dos meninos. Um outro pai teve a mesma ideia e disse aliviado ao ver os estragos: "Felizmente nao eh um dos meus meninos". Ele estava certo. Era um dos meus. Luca havia tirado um jogo logo debaixo da pilha fazendo cair todo o arranjo dos jogos que o pessoal da loja havia arrumado. Nisto, quando eu agacho pra comecar a juntar os jogo, vejo entre uma estante e outra o Adriano saindo sorrateiramente da loja e ja se perdendo na multidao la fora. Deixo os jogos pra la, agarro o Luca e saio correndo da loja. Sinto muito pela bagunca.


Hoje nao temos planos nenhum, nem vinho, nem champagne. Prepararei um jantarzinho gostoso e ficaremos aqui. Juliana e eu certamento falaremos de nossos planos e no que faremos neste ano que se inicia, que com certeza sera um ano de decisoes muito importantes para nos.

Feliz Ano Novo.

Thursday, December 29, 2005

DINOSAUROS

Dia 28 de Dezembro e Juliana em stand by, ou seja, nao trabalhando mas poderia ser chamada. Mas nao foi. Deu umas dez horas da manha e eu pensei que ja que o prefeito de Londres foi tao legal em nao cobrar a Congestion Charge durantes estes dias (£8.00 para entrar de carro no centro de Londres durantes os dias de semana), deveriamos aproveitar e visitar alguma coisa.
Com a mania do Luca por Dinosauros, pensei no Museu de Historia Natural, que eu acho super interessante e eh gratis. Fomos todos nos.
Acabamos pagando so £6.00 de estacionamento por duas horas. Havia uma fila na entrada que nao tinha graca, ainda mais com o frio que estava e ... pagar estacionamento pra ficar numa fila tambem nao tem graca. Mas a fila foi rapida, o negocio era so pra checar as bolsas e mochilas do povo devido ao problema de terrorismo.
O problema eh que entre dois feriados o museu estava lotado e nao era facil ver as coisas e ficamos varias vezes entalados no meio do povo sem poder ir pra frente nem pra traz e com dois meninos pequenos, isto pode ser um problema.
No meio da coisa, Adriano ficou atacado. Ficou irritadissimo e nao tinha quem o acalmasse. Eu fiquei mais com o Luca enquanto a Juliana e o Tomas se revesavam na tentativa futil de acalma-lo. O bixo so amansou um pouco quando achamos uma galeria que nao tinha quase ninguem, dai deixamos os dois meninos correrem pra la e pra ca e o stress passou um pouco.

Depois disto, fiz uma tentativa de achar uma Pizza Express ali por perto, mas o transito me fez desistir e com o Adriano pegando no sono, decidimos voltar em direcao a Woking e almocar em um pub, o mesmo que fomos com a Priscila na vespera de seu retorno ao Brasil. O almoco foi gostoso e devido ao horario o pub nao estava tao lotado. Nao deu pros meninos brincarem no parquinho la fora devido ao gelo. O dia estava tremendamente frio.























Monday, December 26, 2005

Sabrina

A estes dias de ferias em que nem se tira o pijama e que nos escondemos do frio la fora assistindo doses macissas de TV, veio se juntar nao faz muito tempo o computador e mais importante ainda, a internet. Facil se acostumar com as coisas e pensar que elas estavam sempre ai. Mas lembro da minha turma de Kennington, tempo ainda das cartas. Me lembro das cartas que prometiamos trocar e que com muitos eu ate trocava: sempre senti pesado esta responsabilidade de nao deixar cartas sem respostas, tanto que hoje tenho algumas caixas, aqui e no Brazil com cartas de decadas passadas, pois cartas eu nunca consegui jogar fora, nao importa de quem fosse. Certos amigos foram, mas as cartas eu ainda tenho.
Nao sei por que mas de vez em quando ainda me lembro da caixa de fotos do Julio. Julio foi um amigao meu, muito macho, come todas e vinha la de Mococa, no Estado de Sao Paulo. Uma vez ele resolveu ir pra Australia e deixou algumas coisas no Squat onde moravamos, entre elas uma caixa com todas as fotos da sua viagem 'so far'. Julio acabou gostando de la e ficou mais do que o planejado, so sei que neste meio tempo eu devo ter feito varias mudancas, pois vivendo em Squats voce nunca fica muito tempo no mesmo lugar, tanto que meus pertences ainda se portavam em uma ou duas mochilas (meus livros provavelmente ja sao e salvos no Brasil). Um dia Julio voltou, voltou mudado, mas isto eh outra estoria e problema dele, mas nos encontramos e ele pediu a tal da caixa e eu sendo eu, nao tinha mais ideia do que ele estava falando. Ainda hoje nao consigo lembrar dele me encarregando de cuidar desta tal de caixa, mas nao tenho motivos pra duvidar dele, duvido sim eh da minha memoria e sendo assim, assumi esta culpa por ter perdido a tal da caixa, que nao faco ideia de onde ficou, que tamanho ou cor que era. Sei que Julio ficou muito desapontado e este fato ficou como uma estaca cravada na nossa amizade, tanto que a amizade morreu. Julio que eu saiba, voltou pra Australia. Nossos amigos comuns tomaram outros caminhos, mas o mundo eh estranho as vezes e quem sabe a gente ainda se encontra. Os bons momentos eh os que deveriam ficar na memoria, mas eu vou ficar velhinho e ainda sentindo culpa em noites de lua cheia por ter sumido com esta porcaria de caixa.
Mas a turma nao tinha o beneficio dos emails e nem de celulares. Alias, a maioria nao tinha nem telefone e isto tudo acho que reforcou muito mais as amizades da epoca, pois quando voce queria ver alguem- o que era quaze todos os dias - a gente ia e batia na porta.
Hoje reencontro alguns amigos da epoca por aqui, nestas paginas brancas. Nao encontrei todos, eis o porque de me deixar exposto la no Orkut - paraiso virtual apossado pelos brasileiros para ira dos anglos - . E pra resolver aquele probleminha de memoria, deixar tudo escrito aqui no meu blog. Falando nisto, preciso ainda saber se este blog eh eterno. Por quanto tempo este pessoal inteligente da Goggle vai me deixar usar o espaco na memoria deles? Quando eh que vao decidir me cobrar pelo privilegio?

Comecei este blog hoje de manha ( seis da manha!!! Levantei pra verificar por que o aquecimento nao estava funcionando, ja que pelo reloginho automatico ele deveria ter comecado a fazer barulho antes das seis) com a intencao so de publicar as fotos do casamento da Binna, mas a cafeina subiu rapido e meus dedos comecaram a teclar feito loucos e eu, ja que ta todo mundo dormindo, deixei.

Dia 23 de Dezembro foi o casamento da Binna com a Nicole. Eu havia recebido o convite atraves da mia tia, num encontro que ja relatei em um blog anterior.
Da Binna eu tenho memorias distantes, tao distantes que ela ainda ta pequenininha, com uns tres anos eu acho. Pra alguem com uma memoria de guarda-roupa como eu, isto eh um fenomeno. Mas me lembro dela e de que brincavamos, me lembro tambem da sua irma, Angelica e do Cris, que um dia descobriu o meu pavor de baratas e pegou uma pela perna e resolveu me perseguir, eu fiquei nao sei por quanto tempo trancado num banheiro por causa disto. Isto tudo foi durante visitas que eu fiz a minha tia e ao Eduardo quando vinha pro Brasil com a Deise. Nao me lembro o ano, mas foi la pro fim dos 80s.
Numa das vezes, nos fomos nos encontrar com a familia Bassan la em Santa Catarina, num apartamento que eles tinham alugado. Por algum motivo que nao me lembro exatamente, eu e a Deise quebramos o pau na viagem de onibus ate la - nenhuma surpresa aqui - e descemos na estacao indo cada um pro seu lado, se bem que nenhum de nos sabia bem pra onde ir. Sei que de repente a Deise sumiu e eu fiquei la imaginando o que iria fazer. Sei que logo depois me aparece a Deise, toda sorriso e com a Sabrina no colo. Me desarmou.
Depois me lembro de ter visto a Sabrina quando a familia ja havia mudado pra Maringa. Sempre que ia pro Brasil eu os visitava. Me lembro, e isto bem mais tarde, da visita que fiz, onde a Angelia e a Dane falavam de vir pra ca, nao me lembro da Binna ainda mostrando interesse.
Acho que foi em 2001 que fui pra Maringa sozinho e me encontrei com a Binna naquele shopping perto da estacao e levei o meu primeiro susto com o tamanho dela. Tomamos uma cerveja e acabamos indo pro cinema (Spielberg quaze me fez dormir com AI). Depois disto, acho que em Londres ainda nao haviamos nos encontrado.

Fico feliz de ver voce assim toda independente, curtindo a vida, enfrentando preconceitos com o peito e assinando embaixo.
Desejo tudo de otimo a voce. Que dure, que prossiga, que progrida. Desejo tomar ainda umas cervejas com voce e com a Nicole, que tao pouco ainda conheco. Fica pra depois da lua cheia de sol que voces curtirao no Brasil. Beijos e boa viagem.



































De repente... Boxing Day!

Eh uma vergonha, mas ate hoje eu nao entendo exatamente o significado de Boxing Day. Juliana estava dando uma explicacao hoje de manha de que eh uma tradicao dos tempos ainda dos senhores feudais que davam um dinheirinho para empregados depois do Natal ( o por que do depois e nao antes, eu tabem nao sei) e os empregados tendo cada um uma caixinha ( me lembrei da Dani...) onde era colocado o dinheiro e dai por diante. Quem quizer saber mais que cheque nos Yahoos da vida que com certeza vai estar la.
Falando em Yahoo, alguem ja checou a Wikipedia, que eh supostamente a maior enciclopedia na web? ( para o endereco volta la pro Yahoo).
Eu dei um pulo virtual na Wikipedia e vi que la tem varias explicacoes pra origem do Boxing Day, uma delas exatamente o que falou a Ju. Esta Ju eh foda.

Acabei nao tirando fotos do Natal. Levei a maquina e tudo, mas acho que gastei a pilha toda no casamento da Sabrina. Bem na hora em que o Papai Noel ia entrar eu liguei a camera, so pra descobrir que estava descarregada. Deixa eu falar um pouco do Natal, antes que o outro chegue, ou, mais provavel ainda, que eu esqueca tudo.

Pra inicio de conversa, aqui nas Inglaterras nao se comemora nada no dia 24 de Dezembro. Eh um dia como outro onde so existe a expectativa e os preparativos pro Natal. No geral o povo fica em casa e bebe ou vai pro pub e bebe, bebendo sendo assim a prioridade do dia. So os brasileiros acho eu, se reunem com os amigos e comem o tal do peru neste dia e bebem.
Cirineu havia ido pra Italia, uns cinco dias antes do Natal e me telefonou antes de ir dizendo que se encarregaria de toda a comida (para a elegria de todos). Ele retornaria no dia 23 e pediu entao que nos encarregassemos da sobremesa.
No dia 23 a noite eu liguei para ele e o encontrei ainda na Italia. Ele disse que havia perdido o voo pela manha e teve que viajar para uma outra cidade pra conseguir um outro voo que sairia so bem tarde da noite.
Dia 24 bem cedinho eu peguei os meninos e fui pro mercado. Juliana deveria trabalhar normalmente neste dia, mas havia uma possibilidade de poder sair mais cedo, la pelas tres da tarde, e assim eu sugeri que a esperariamos para poder entao irmos todos juntos. Nao gostaria de sair de casa as seis e chegar la muito tarde, pois assim os meninos curtiriam muito pouco o dia, mas nao queria tambem que a Ju fosse de moto sozinha.
Fiz uma compra rapida dos ingredientes que precisava e de outras totalmente inuteis, afinal, eh Natal. Para minha surpresa, o Tomas estava ainda dormindo quando cheguei em casa la pelas dez da manha. Eu nunca tinha visto isto.
Eu havia decidido a fazer dois pudims de leite condensado e um bolo com raisins. Depois acabei achando que um pudim era suficiente, ja que a Saini iria fazer outros doces e a Mari tambem. Fiz tudo rapidinho, ficou bonito e gostoso, se bem que o bolo eu acabei nem experimentando, disseram que estava bom.
Passei minha roupa e a dos meninos. Limpei um pouco a casa, embrulhei uns presentes e fui dar banho nos meninos. Os moleques brincavam na banheira e eu dava uma aparada na barba pra nao assustar ninguem, quando de repente o Adriano caiu e bateu com o queixo na berada da banheira. Fui pega-lo e vi gotas de sangue escuro cairem na agua e em minhas maos. Gelei. Nao sabia nem bem de onde o sangue vinha, inicialmente pensei que da boca. Enrrolei-o na toalha e desci escada abaixo chamando pelo Tomas, que estava la fora consertando alguma coisa como sempre; eu precisava dele pra me ajudar com o Adriano e pra tomar conta do Luca. A principio achei que teria que levar o Adriano pro hospital. Com a ajuda do Tomas vimos que o Adriano havia feito um corte bem em baixo do queixo e o corte parecia profundo. Tomas disse que nao era nada e assim resolvemos colocar um esparadrapo no bixinho pra fechar o corte. Eu tremia com o susto e ainda nao tinha certeza se a situacao estava sob controle ou nao. A calma do Tomas me acalmou, embora nao tenha me convencido. Depois de colocar roupa no Adriano ele parou de chorar e aos poucos a situacao voltou ao normal. Ju acabou chegando la pelas 4:30 da tarde e depois de trocar de roupa rapidinho nos embarcamos pra casa do Cirineu.
Eu achei que o transito estaria horrivel, mas a maioria dos ingleses acho que ja estavam bebendo a esta hora. Acabamos chegando na casa do Cirineu em tempo recorde, acho que demoramos so uns 45 minutos.
Emerson e familia ja estava la. Eles haviam ido ajudar o Cirineu, ja que ele acabou chegando muito tarde da Italia e nao conseguiu fazer nada no dia 23.

Cirineu preparou 'dumplings' de starters, algo que ele havia aprendido a fazer na Italia, e que todos nos achamos uma delicia, prato que ficou conhecido na noite como ' as bolas do Cirineu'.
O clima estava super descontraido e gostoso. Juliana estava um pouco preocupada com as meninas ( Deili e Deinifer) que nao haviam ainda chegado e como ela havia esquecido o celular em casa, nao sabia se as meninas tinham como contacta-la. Eu sugeri de ir ate a estacao de trem e ver se as meninas estavam perdidas por la. Na maior coincidencia, elas saiam da estacao - sacando seus celulares simultaneamente - no exato momento em que eu estacionava o carro.
Quem chegou tarde foi a Mai. Acho que ela chegou la pelas dez da noite. Eu nao tinha certeza se ela lembrava do endereco do Cirineu ou nao e como eu tambem nao havia trazido o meu telefone, ja havia contado a Mari como ausente.

Entre o starter e o main course, chegou o Papai Noel, com o horario arranjado pra evitar de pegar alguma crianca dormindo. Este ano o nosso Papai Noel foi o Alex, amigo de longa data, dos tempos de Kennington e que tambem eh muito amigo do Cirineu e da Micha. A Ju lhe comunicou do seu papel naquele noite e ele aceitou sem reclamar (sera que a Ju esta ficando muito poderosa?). Ele entao entregou os presentes pra criancada excitada. Amanda, filha do Emerson, estava facinada e quiz tirar ate fotos com o Papai Noel.

Cirineu tambem preparou um risoto com cogumelos e galinha assada. Tudo estava otimo demais e acho que nao sobrou nada. Gostei da ideia dele ter rompido com a tradicao de se ter peru no Natal (eu nunca como peru, nao sei, acho que por achar o bixo muito feio). Eu acabei me oferecendo pra lavar os pratos e quase me arrependi quando vi que o servico nao acabava mais. Nao sei bem em quantas pessoas estavamos, acho que umas quinze, ja que nao posso contar agora pois estou com os dedos ocupados.

Mais tarde entregamos os nossos presentes. Haviamos feito o sorteio do amigo secreto algumas semanas antes e decidido em dois amigos com dois tipos de presente, um presente serio e um presente bobo. Pra nao variar, eu tirei o nome da Ju nas duas vezes e ela tirou o meu para o presente bobo. Eu acabei ganhando tres livros da Saini, um inclusive que eu ja estou lendo ( The life of Pi).

A noite continou leve e cheia de brincadeiras. As criancas estavam felizes e Luca se divertiu com a Amanda e sua priminha da Finlandia. Deinifer estava bem descontraida e brincou bastante com as criancas tambem. Adriano estava irritado e duas vezes eu e a Ju tivemos que trocar o seu curativo que se enchia de sangue. A um certo ponto pensamos ate de leva-lo a um hospital, mas Cirineu produziu um tipo de curativo que acabou resolvendo o problema, parecendo fechar bem o corte e logo depois o Adriano acabou dormindo.

Eu levei duas garrafas de vinho pra festa, mas responsavelmente, bebi so um copo logo quando cheguei e passei a noite a base de suco. Tomas tomou todas e la pelas tantas ja dormia com a garganta pra cima no sofa da sala. Luca havia dormido no carro, no caminho pra casa do Cirineu e nao entregou os pontos ate o fim. Acho que saimos da casa do Cirineu la pelas duas da manha.

Tinhamos ainda que passar pelo centro de Londres pra deixar as meninas na casa da Deinifer que eh no Sul. Depois de um bom trecho da viagem a Deinifer se deu conta de que havia esquecido a sua bolsa, com a chave na casa do Cirineu. Eu parei o carro no acostamento, e depois de alguns minutos de silencio - onde eu fiz uma visita mental la na terra da paciencia e voltei - virei o carro e voltamos pro Cirineu. Acho que chegamos em casa la pelas quatro da manha.

Acordei as oito com o Adriano. Depois que a Ju levantou, fiz algumas tentativas de pegar no sono novamente, a tarde eu consegui um pouquinho. Passamos o dia de Natal em casa, os meninos brincando com seus novos presentes, eu tentando beber o que nao bebi no dia anterior, e assistindo toneladas de TV.

Vao aqui algumas fotos que eu tinha na minha camera e que fiz o download antes de ir pro Cirineu (So esqueci de comprar pilhas).
Nao vou coloca-las agora pois ja estou aqui a horas e preciso comer e sair um pouquinho ( Ju saiu com os meninos e o Tomas, pra ver se achavam um computador pra ele). Mas mais tarde eu retorno e publico as fotos.

Happy Boxing Day!! Feliz dia das caixinhas!