Search This Blog

Sunday, November 27, 2011

Ta la uma lata estendida no chao

Saida do Makro, depois de dar uma aula. Do carro a minha frente, que tambem saia do estacionamento, uma mao se estica do lado do passageiro e sorrateiramente solta uma lata de coca-cola no chao. Eu nao me aguento. Avanco e chegando ao lado do carro pergunto para o passageiro se ele nao tem lixo em casa.
- Onde ja se viu? Jogar uma lata assim no chao? Ele diz para eu ir catar. Dai eu o chamo de porco sem educacao e por falar em educacao eu perco a minha.  Vou para uma saida enquanto ele se direciona para outra e fica tudo por isso mesmo.
Sei que nao vale a pena arriscar. Voce nunca sabe quem e o motorista do carro; pode ser um louco, uma pessoa com um historico de violencia, um bandido, sei la. Nos noticiarios esta cheio de historias assim que terminam de forma tragica, com alguem sendo esfaqueado ou morto a tiros, e tudo comecou a partir de uma discussao banal.

Mas mesmo sim e triste ver isto: Um sujeito ja crescido mostrando tamanho desprezo por uma regra social tal simples, a de nao jogar lixo em lugares publicos. Por Sao Paulo e comum passar por locais e ver entulhos que foram despejados no meio da noite em locais nao muito iluminados, perto de muros, pracas, etc. Passo toda semana por uma escola publica e sempre vejo ali junto ao seu muro um monte de entulhos, moveis velhos e quebrados, residuos de construcoes, etc. E um desrespeito tao grande e eu fico sempre imaginando a cara de pau de quem faz isto, como e possivel tamanha falta de consciencia.

Thursday, November 10, 2011

We need some intervention!!

Dois pequenos incidentes recentes ilustram minha frustração com o Brasil e porque eu andei ate cogitando voltar para a Inglaterra nesta ultima semana.  Vale dizer que meu animo antes destes acidentes ja não era bom - com a memoria ainda de um fim de semana conturbado e barulhento graças aos nossos vizinhos da frente.

Episodio 1 - Na fila não muito rápida do Carrefour, aquela que obriga você a fazer zigue-zague entre todos aqueles produtos superfluos, tentadores para crianças e torturantes para os pais, eis que aparece um grupinho ruidoso,um pessoal empurrando um carrinho cheio de cerveja, tres homens e uma mulher à algumas pessoas atrás de mim. Um dos homens, o maior deles coincidentemente, carrega um daqueles novos litros de cerveja na mão e bebendo não muito discretamente. Meu sangue já esquenta assim, só com isto. 
A filinha se move lentamente. 
O fato de ter o homem ali bebendo logo atrás de mim, me perturba e eu resisto para não olhar. Meu olhar as vezes diz muito, principalmente quando estou contrariado e se aquele cara perceber o meu olhar de reprovação número 1, talvêz vai querer ter comigo. A vontade de olhar eu suponho que venha de uma curiosidade lá profunda onde eu tenho que ver a cara de quem tem aquela cara de pau.
Eu as vezes abro um saquinho de pão de queijo para dar um a Melissa e acalma-la, mesmo assim fico ali todo preocupado de alguém vir chamar minha atenção, e olha que nem me passa pela cabeça nao pagar pelo produto, mesmo que eu chegue ao caixa com o saquinho vazinho. Mas, resolvo deixar para la. Foda-se ele, foda-se o Carrefour.
Só que, quando já estou lá pagando eu percebo que a cerveja - aquele litrão de cerveja - sumiu misteriosamente de sua mão e com uma olhada rápida percebo que tão pouco esta no carrinho de compras. Soa um alerta total dentro de mim: Preciso fazer alguma coisa!  Jogo minhas compras rapidamente dentro do carrinho quase esquecendo  dos dois sacos imensos de ração para cachorro que ja paguei. Os meninos estão ja sentando em um banco á frente do caixa me esperando. Eu os chamo com ar de urgência e corro em direção ao segurança. Nisto o grupo com o grandalhão da cerveja - sem cerveja - chega ao caixa para pagar.
Eu aviso o segurança e forneço a ele informações sobre o sujeito. Para minha felicidade ele resolve fazer algo e eu o vejo chamando outros seguranças para, quem sabe confrontar aquele grandalhão, só que eu resolvo não arriscar. Pego meus filhos, vamos para o carro e sumimos dali.  A sensação é boa, eu fiz algo. Talvez não devesse sentir tanto prazer em dedurar alguém, mas a satisfação eu acho que não vem disto; vem mais é de ter visto algo errado e ter tentado corrigir. Todo munda olha para o outro lado, ninguem reclama do barulho, da sujeira, do preço caro. Onde a indiferença nos levará?

O segundo episodio fica para o próximo post.

Thursday, November 03, 2011

Finados

Finados foi morte. Dia frio e sem tesão.

Tenso devido ao problema com o vizinho e seu barulho na noite anterior, que apesar de nao ter sido uma das piores noites nos traz a realização do que teremos que lidar todos os fins de semana e vesperas de feriados, salvo algumas raras excessoes.

Pela manhã trabalhei na tradução do menu do Condessa e levei bem mais tempo do que imaginei.  A tarde sai com os meninos meio a esmo, sabia que bateria em um Shopping, mas nao qual. Acabamos no Ibirapuera e passamos algum tempo na Saraiva e de la passei em casa para pegar a Ju que ficara trabalhando e fomos para a casa da mae dela, onde eu ja havia deixado a Me.


..........